
vem isto a propósito das folhas que caem no meu quintal. ou melhor ainda das árvores que ali continuam completamente despidas de cor.
a ruptura das relações conduz-nos sempre a uma estrada estranha, com curvas sinuosas e destino incerto. podemos até seguir no conforto do carro de sempre, mas os cheiros e as cores são sempre diferentes. o ambiente sufoca-nos num caminho que preferíamos não ter que percorrer.
quanto de coragem e de força teremos que angariar para que o mundo volte a sorrir?
imagem: [«Horizontes», António Manuel Pinto da Silva]