a camisa que esvoaça ao vento, presa na corda de nylon, faz-me lembrar o teu corpo que dança. leve, hábil e firme. acena ao mesmo tempo que as folhas das árvores e curva-se com as flores vermelhas, azuis, lilases e brancas do jardim da vizinha. a tua alma escondida numa camisa de dormir.
ontem a camisa ficou aos pés da cama. ao meu lado apenas o teu corpo delgado, escurecido pelo sol, de pele aveludada e quente. adormeci aninhado nos teus cabelos, desfrutando do prazer dos teus beijos, meio loucos, meio sérios. o suor deu lugar à lua que nos espreitava embevecida através da janela semiaberta.
esta manhã, lá fora, o céu faz desenhos de algodão. a brisa lembra os castelos fantásticos e, na minha imaginação, aguardo a chegada da fada-madrinha. talvez sejas tu, que me sorris, secando os cabelos molhados com a toalha que comprámos em Albufeira. lá fora já não há lua. apenas a tua camisa a recordar o teu cheiro.
ontem a camisa ficou aos pés da cama. ao meu lado apenas o teu corpo delgado, escurecido pelo sol, de pele aveludada e quente. adormeci aninhado nos teus cabelos, desfrutando do prazer dos teus beijos, meio loucos, meio sérios. o suor deu lugar à lua que nos espreitava embevecida através da janela semiaberta.
esta manhã, lá fora, o céu faz desenhos de algodão. a brisa lembra os castelos fantásticos e, na minha imaginação, aguardo a chegada da fada-madrinha. talvez sejas tu, que me sorris, secando os cabelos molhados com a toalha que comprámos em Albufeira. lá fora já não há lua. apenas a tua camisa a recordar o teu cheiro.