Sinto a pele suada. O coração bate, bate e, por cada segundo que passa, o ritmo aumenta ainda mais. A estreia está à distância de breves minutos. Que correm tão velozmente como o coração. E eu quero, anseio aquelas tábuas. Aquela outra vida. A que fica para lá de nós, mas que de nós se serve para respirar, amar, beijar, sofrer, cantar, dançar, cair e morrer. Olho o relógio uma vez mais. Ouço a voz do contra-regra. E as pancadas.
"Sete pancadas, mais três
O pano sobe, entra o actor,
Tem papel, seja o que for,
Que só acaba de vez
Quando o pano fechar
Ou quando a peça acabar
A vida é um teatro
Do elenco ao salão farto
Temos de representar
No palco do realismo,
Fantasia ou fascismo
No palco como na vida
Na pessoa por nós vivida
Há sempre amor e sorte
Há um momento de magia
Que nos sai da fantasia
Desce o pano...
chega a morte!"
Armando Dias
O pano já subiu. Agora sou só eu e o público. Eu e vocês. Neste teatro das palavras.
Ricardo Manuel Santos
"Sete pancadas, mais três
O pano sobe, entra o actor,
Tem papel, seja o que for,
Que só acaba de vez
Quando o pano fechar
Ou quando a peça acabar
A vida é um teatro
Do elenco ao salão farto
Temos de representar
No palco do realismo,
Fantasia ou fascismo
No palco como na vida
Na pessoa por nós vivida
Há sempre amor e sorte
Há um momento de magia
Que nos sai da fantasia
Desce o pano...
chega a morte!"
Armando Dias
O pano já subiu. Agora sou só eu e o público. Eu e vocês. Neste teatro das palavras.
Ricardo Manuel Santos
Sem comentários:
Enviar um comentário