há um ano o teatro abria assim. hoje, sem mais, assim há-de continuar. o que aqui se disse, o que aqui se escreveu é já memória, arquivo morto. a crítica há-de dizer-se ou escrever-se um dia. por agora, assumem-se os erros, limpam-se os fatos, aprumam-se os adereços, relembram-se as deixas e, como há um ano atrás, sonha-se.
a festa faz-se, de novo, logo à noite, quando, uma vez mais, se voltarem a abrir as cortinas. quando, por entre os rompimentos, gente, de corpo e alma, se entrega, de novo, ao momento e à magia do palco. construindo infinitos sonhos em pequenos espaços de tábuas, entre um cenário e um projector. entre uma voz e um suspiro breve.
palmas, queríamos palmas e as palmas tivemos. por elas, obrigado. por nós, as palmas vai continuar a dançar nos esconderijos deste teatro. sempre com emoção.