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ad eternum
desafio o novelo dos últimos meses e coro pelo que vivi, faminto de querer viver cada vez mais. a demente insatisfação que cultiva os meus dias fere-me de morte e sara as feridas do passado. a insanidade da alma já deixou de ser uma doença e regista agora o título de característica humana. essa vontade louca de se ter o que não se pode e amar o que não se deve. porque não nos cabe a nós visar o mundo, mas só e apenas flutuar por cima das águas, ao sabor dos ventos e das marés. um dia a praia há-de embater no casco e já seremos nós apenas corpo sem vida, sob a vigia das estrelas e o pranto das mulheres.
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