... constantemente em desequilíbrio e raros são os momentos em que te ouço uma frase completa. há muito que não leio jornais e até o mar se silenciou. caio tantas vezes e levanto-me outras tantas e acabo sempre a chorar e também a rir como uma criança que brinca na rua.
disseste: ohhh amor!... não fosse eu ficar toda vermelha e verias nos meus olhos a resposta à tua pergunta. sorri. não por estares de facto vermelha que nem um tomate, mas porque sabia mesmo a resposta.
sim, essa mesmo: aquela que me trouxe até aqui e me deixou neste estado. um estado pouco católico, diga-se a bem da verdade, até porque nem baptizado deve ter sido. alguém sabe que nome dar ao que sinto?
pois, amor, eu sei: isto é o que dá andar nas nuvens.
(voar)