terça-feira, novembro 30, 2004

catedrais

são locais de culto. locais de eleição de milhares e milhares de pessoas. por fé, por vício, por distracção. a grandiosidade dos espaços. a escolha humana.
passei por Fátima. a sua catedral, a fé, a devoção, o intimismo e a sensação de uma presença... divina, dirão alguns. critico o aproveitamento consumista do templo, mas mesmo assim admiro o espaço. a multiplicidade de raças, de ideias, de confissões, de cultos, de devoções, de nacionalidades, num espaço único. mesmo sem grande convicção no dia a dia, teimei em queimar uma vela... significa o que significa, mas a sensação é de conforto e bem-estar. catedral da fé.
terminei no Carregado. o campera, o "outlet das grandes marcas", fervilha de gente. devoção, dirão alguns. o tempo é de crise e os preços baixos convidam à visita. são imensos os casais, imensos os sacos de compras, imensa gente em tudo quanto é loja, seja ela do que for. catedral do consumo.
pois, catedrais diferentes, mas ambas escolhas da pessoa humana. como manda o século.

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